Atividades

 
Atividade de pesquisa - aula do dia 24/09

Elaboração de um Power Point sobre "Invenções e Descobertas, do século XVII".

Cada aluno deverá realizar uma pesquisa sobre uma invenção ou descoberta , do século XVII, destacando as seguintes informações:

a) Nome do inventor, nacionalidade e data da invenção ou descoberta.
b)Qual o impacto dessa invenção ou descoberta  na época em que foi criada?
c) Essa invenção ou descoberta ainda tem aplicabilidade nos dias de hoje? Explique qual seria.

Selecione  imagens que ilustrem sua pesquisa.
Cite suas fontes de consulta.




Atividades do Estudo Dirigido do 2º Bimestre:

12 - Para melhor compreensão do processo de colonização da América inglesa torna-se importante conhecer os espaços geográficos nos quais as Treze Colônias se formaram.  O mapa a seguir representa esse grupo de colônias. Observe-o com atenção e identifique:




a) o grupo de colônias que ocupava a maior parte do território da América Inglesa.


b​) o grupo de colônias que ocupava a menor parte do território da América Inglesa.

.
​c) o grupo de colônias que apresentava condições geoclimáticas favoráveis ao cultivo de 

produtos que interessavam a o mercado europeu.


d) Situe, geograficamente, o território das treze colônias inglesas.

 


13- Entre as Treze Colônias estabeleceu-se um lucrativo comércio conhecido como comércio triangular. Para entendermos como era o seu o funcionamento observe o mapa  a seguir. Após a observação atenta elabore um breve parágrafo descrevendo esse comércio, destacando as áreas envolvidas; as etapas desses comércio e quais foram os maiores beneficiários nessa relação comercial. 





14 -   Em nossas leituras e aulas vimos que as treze colônias inglesas apresentavam diferenças significativas entre elas. Consulte o texto sobre o tema disponível no Blog e preencha o quadro abaixo comparando as colônias inglesas do Norte, Sul e Centro.




             Colônias
     Atividades econômicas
Destino da produção
NORTE:
CENTRO:
SUL:
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                       A sociedade francesa do século XVII

              Na sociedade francesa do século XVII não havia igualdade de direitos e deveres. Na realidade, uma minoria, constituída por elementos da nobreza e do clero, possuía inúmeros privilégios, enquanto a maioria da população arcava com pesados impostos não dispondo de nenhuma ajuda por parte do governo.
              Vimos que, mesmo entre os membros dessas camadas sociais, havia desigualdades. Entre os nobres, por exemplo, podemos distinguir dois tipos: a nobreza de sangue e a nobreza togada. A nobreza de sangue era constituída pelos nobres provinciais e pelos nobres da corte. Estes, eram favorecidos pelo rei com pensões, altos postos militares e o governo das províncias. Já os nobres das províncias, apesar dos inúmeros privilégios, enfrentavam muitas dificuldades e muitas vezes viam-se endividados sendo obrigados a venderem parte de suas terras para o pagamento de dívidas.
                A partir do século XVI alguns burgueses enriquecidos passaram a fazer parte da nobreza. Tornaram-se conhecidos como nobres togados, exerciam cargos públicos e passaram a desfrutar de todos os privilégios dos nobres de nascimento, inclusive a isenção de impostos. Os nobres togados compravam terras e educavam seus filhos como nobres. Tal como os nobres da corte, os nobres togados viviam em torno da corte do rei, fonte de seu prestígio e afirmação sociais.
                    Os burgueses constituíam uma camada intermediária entre a nobreza e o povo, pois viviam de suas rendas, obtidas no exercício de uma profissão. Entre eles destacavam-se os detentores de cargos reais na Justiça ou nas Finanças e os cobradores particulares de impostos. Também eram burgueses os ricos proprietários de terras, os armadores, os grandes negociantes e os profissionais liberais (advogados, médicos,...). Havia ainda o grupo composto pelos mestres de ofício, os pequenos comerciantes e os funcionários da Justiça.
                  Os camponeses constituíam a grande maioria da população. Viviam do próprio trabalho, cultivando a terra, e arcando com pesados impostos. Tanto podiam ser arrendatários de pequenas parcelas de terra, quanto podiam ser assalariados rurais. Na área rural ainda se conservavam costumes feudais.
Nas cidades havia um grande número de trabalhadores: artesãos, mestres e assalariados das manufaturas. Os mestres de ofício trabalhavam por conta própria, ensinavam sua profissão aos filhos, e quando acumulavam fortuna, passavam à condição de pequenos burgueses. Os trabalhadores das manufaturas estavam acima somente dos trabalhadores braçais – carregadores, carreteiros, serventes.
                   Além desses trabalhadores, havia um grande número de pequenos vendedores ambulantes que comercializavam ervas, laticínios, frutas, etc. Havia ainda os carregadores e os limpadores de fossas, que trabalhavam nas ruas ou nos portos.
A eles se juntavam os muitos mendigos e os desempregados que sobreviviam das esmolas e da ajuda oferecida pelos conventos. Praticavam pequenos delitos e eram constantemente perseguidos pela Justiça, que os enviava à prisão. Muitos órfãos eram recolhidos pelas instituições religiosas que os acolhiam e ensinavam-lhes um ofício. 
                    O clero também apresentava uma forte diferenciação e hierarquia: arcebispos, bispos e abades, originários da nobreza, compunham o alto clero. O baixo clero era formado por padres e monges originários de meios sociais humildes. Estes cuidavam da educação das crianças pobres, organizando escolas gratuitas nas paróquias, e prestavam assistência aos doentes. Com o apoio dos poderes públicos, ofereciam refeições aos pobres e mendigos e distribuíam pão apenas aos praticantes da religião.
Texto adaptado de: DREGUER, Ricardo, TOLEDO, Eliete. História - Cotidiano e Mentalidades
Vol. 3. São Paulo:Atual,2000.


a) A partir da leitura do texto acima faça um esquema que represente a sociedade francesa da época Moderna.

b) Faça o exercício 6 do Estudo Diirigido.



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PRODUTO FINAL - ATIVIDADE SOBRE TRÁFICO NEGREIRO

Data da Entrega: O trabalho de pesquisa deverá ser entregue no dia 28/05.

Não esqueça de citar as fontes consultadas.
Deverão também apresentar um layout/desenho esquemático dos dados que serão selecionados para montar o infográfico.


Produto Final: Produção de um Infográfico com informações sobre personalidades negras de destaque na sociedade brasileira contemporânea e as influências culturais africanas na sociedade afro-brasileira.
Proposta: cada dupla ficará responsável pela pesquisa de uma personalidade negra ou de uma influência cultural. A escolha será feita por sorteio.
Se a dupla for pesquisar sobre uma personalidade siga as orientações abaixo:
1. Levantamento de dados biográficos;
2. Área de atuação na qual a personalidade se destaca;
3. Relevância desse personagem na cultura brasileira.
4. Produção de um documento que será utilizado na montagem do infográfico. Pesquise também imagens que possam informar sobre o personagem pesquisado.
As orientações sobre como montar o infográfico serão dadas pelos profissionais da Sala de Informática.
5. Lembre-se que uma pesquisa deverá ser feita em, pelo menos, mais de uma fonte. Deem preferência por sites oficiais.
Atenção: A fonte consultada deverá ser citada.

Se a dupla for pesquisar sobre uma influência cultural siga as orientações abaixo:

1. Pesquise e descubra sobre essa manifestação cultural destacando: como ela ocorria na África, como  veio para o Brasil e como ela se aplica hoje.
2. Produção de um documento que será utilizado na montagem do infográfico. Pesquise também imagens que possam informar sobre o tema pesquisado.
As orientações sobre como montar o infográfico serão dadas pelos profissionais da Sala de Informática.
3. Lembre-se que uma pesquisa deverá ser feita em, pelo menos, mais de uma fonte. Deem preferência por sites oficiais.
Lista de personalidades:
1. Conceição Evaristo
2. Abdias Nascimento
3. Milton Santos
4. Maria Carolina de Jesus
5. Ruth de Souza
6. Emicida
7. Dona Ivone Lara


Lista de manifestações culturais:
8. Língua/Palavras
9. Brincadeiras
10. Música
11. Dança
12.  Culinária
13. Religião

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                                   FICHA nº 1
                                              

                                                     O Absolutismo
Se, durante o período medieval o poder do rei era limitado pela nobreza feudal, entre os séculos XVI e XVIII, diversas monarquias europeias passaram por um processo de centralização do poder real, desenvolvendo um regime político conhecido como absolutista. Mas o que era o absolutismo?
Os textos abaixo o (a) ajudarão a responder a essa questão central.

                                                                                 TEXTO 1

            “A sociedade do Antigo Regime (nome pelo qual ficou conhecida a sociedade europeia entre o final do século XV e o final do século XVIII ) foi também a época do absolutismo dos reis que governavam os principais países da Europa.
            O que era o absolutismo?
            Naquela época, entendia-se por absolutismo o governo exercido por uma só pessoa - o Príncipe ou o Monarca - que reunia em suas mãos todos os poderes. Naquele tempo, não havia a noção, por demais corriqueira para nós, da divisão de poderes: o executivo, o legislativo e o judiciário. O governante absolutista era soberano, quer dizer, não havia nenhum outro poder diferente do seu no interior de seus domínios. Tudo e todos lhe eram submetidos e a própria lei vinha de sua vontade.
            Contudo, dizia-se também naquela época que, apesar de absoluto, o monarca estava limitado, na prática, pelos costumes e tradições do Reino e de seus governados, assim como pela obediência à lei de Deus.”
          MATTOS, Ilmar R. de e outros. História. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1977, p. 86

                                                                         TEXTO 2

O autor do texto seguinte, Perry Anderson, procura explicar as razões que determinaram o aparecimento do Estado absolutista.  Leia-o, com atenção:
            “(...) Qual foi o resultado político final das crises que o continente europeu conheceu nos séculos XIV e XV? Ao longo do século XVI, o Estado absolutista (cujo poder estava plenamente consolidado nas mãos dos reis) apareceu no Ocidente.
            As monarquias centralizadas da França, Inglaterra e Espanha representavam um rompimento decisivo com a antiga soberania dos senhores feudais, baseada em seus sistemas de propriedade e laços de dependência pessoal entre os homens (vassalagem).
            (...) As monarquias absolutas introduziram os exércitos permanentes, uma burocracia a serviço do Estado, um sistema de arrecadação de impostos em escala nacional, a organização de códigos de leis(válidos para todo o país) e o princípio de produção e distribuição de mercadorias, também em escala nacional.(...) .”
              Adaptado de ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo, Brasiliense, 1985, p.16-19.


a) A partir da leitura dos textos anteriores e das discussões em sala de aula, como você definiria o Absolutismo?

b) Está correto dizer que o poder do governante absolutista era ilimitado? Justifique sua resposta.

c) Por que, de acordo com o historiador Perry Anderson, o aparecimento do Estado absolutista significou ”um rompimento decisivo com a antiga soberania dos senhores feudais”?

d) Identifique as características do Estado absolutista citadas no texto 2.

e) Qual dessas características você considera como sendo mais importante para a constituição do Estado absolutista? Justifique sua resposta.              








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 Tema da aula do dia 19/03:

A ocupação do vale amazônico

Clique no link a seguir e descubra como foi o processo de ocupação dessa região.
Consulte também o texto do seu livro didático: páginas 16 a 18.

http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/america-portuguesa/8771-as-miss%C3%B5es-religiosas-e-a-ocupa%C3%A7%C3%A3o-do-vale-amaz%C3%B4nico  


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Atividade do Projeto "Donde vem? Onde vai?


                   O Tráfico Negreiro



            Diáspora é um termo que define a dispersão de povos por motivos políticos e religiosos, em razão da perseguição de grupos dominadores intolerantes. Essa palavra é utilizada atualmente para definir também a mudança forçada de continente a que os africanos foram submetidos entre os séculos XVI e XIX.
            Não se sabe exatamente o número de africanos vindos para o Brasil durante mais de três séculos de existência do tráfico escravista. É certo, porém, que a sua vinda mudou completamente o cenário demográfico e cultural tanto na África quanto no Brasil.
                                         NEMI.Ana Lúcia. Para viver juntos:história,7ºAno.Saõ Paulo:Edições SM,2011.
     I - Objetivo Geral do Projeto : Compreender os movimentos migratórios do ponto de vista de quem vem e de quem recebe, ontem e hoje, no Brasil e no mundo.

      II - Objetivos específicos:
  • Conhecer o funcionamento do tráfico internacional de escravos da África para o Brasil desde o seu início, no século XVI até o século XVIII.
  • Compreender que o tráfico negreiro foi responsável pelo maior movimento migratório involuntário na história da humanidade .
  • Investigar  as influências da cultura africana nas manifestações culturais afro-brasileiras.
                      
   III – Proposta de atividade:
         A partir da leitura e análise de mapas, textos historiográficos, gravuras e letras de  música, os  alunos, organizados em duplas, deverão realizar as atividades propostas a seguir:  

1.  Atividade inicial: Interpretação da música Olodumaré, de Antonio Nóbrega. Caso queira conhecer a biografia desse grande artista brasileiro que nasceu em Recife, Pernambuco, em 1952, acesse o link:

Agora, acesse o link abaixo para escutar a música:

     https://www.letras.mus.br/antonio-nobrega/192497/

  
Posicione o cursor no minuto 14 para ouvir a música.

Antonio Nóbrega


Vou me embora dessa terra...
- olodumaré...
Para outra terra eu vou...
- olodumaré...
Sei que aqui eu sou querido...
- olodumaré...
Mas não sei se lá eu sou...
- olodumaré...
O que eu tenho pra levar...
- olodumaré...
É a saudade desse chão...
- olodumaré...
Minha força, meu batuque...
- olodumaré...
Heranças da minha nação...
Ainda me lembro
Do terror, da agonia,
Como um louco eu corria
Para poder escapar.
E num porão
De um navio, dia e noite,
Fome e sede e o açoite
Conheci, posso contar.
Que o destino
Quase sempre foi a morte,
Muitos só tiveram a sorte
De a mortalha ser o mar.
Na nova terra
Novos povos, novas línguas,
Pelourinho, dor, à mingua,
Nunca mais pude voltar.
E mesmo escravo
Nas caldeiras das usinas,
Nas senzalas e nas minas
Nova raça fiz brotar.
Hoje essa terra
Tem meu cheiro, minha dor,
O meu sangue, meu tambor,
Minha saga pra lembrar.
  1. Pesquise e descubra: qual o significado da palavra Olodumaré?
  2. Que acontecimento histórico está sendo apresentado na 2ª parte da letra da música?
  3. O que o narrador quer dizer com os versos “Muitos só tiveram a sorte de a mortalha ser o mar”?
  4. De onde o “eu lírico” saiu e para onde ele se dirigiu? Esse movimento foi voluntário? Justifique sua resposta destacando os versos que confirmam sua opção.
  5. Quais as impressões do eu lírico sobre a “nova terra”?
  6. Qual o significado dos versos finais da música?

Atividade 2 – As principais rotas do tráfico de escravos



Observe o mapa acima e identifique:

a)Qual o título do mapa?
b) Que portos do Brasil recebiam os navios negreiros?
c) De que regiões da África saíam os negros escravos que eram traficados para o Brasil?
d) Está correto dizer que a venda de escravos negros se fazia exclusivamente para a América?
Utilize elementos do mapa para justificar sua resposta.(V.:0,2)
e) A maioria dos escravos que desembarcavam na Bahia eram sudaneses ou bantos? E no Rio de Janeiro?

Atividade 3 – O comércio de negros escravos na África                                 
                                                                              TEXTO 1
Os africanos capturados pelos grandes senhores do interior eram vendidos aos corretores africanos, que organizavam seu transporte até o litoral. Durante o percurso até essa região, os escravos seguiam em caravana, ligados dois a dois por paus bifurcados nos dois extremos, atados pela nuca.
Recebiam apenas uma pequena ração de comida e eram obrigados a caminhar rapidamente, sob pressão do chicote dos condutores. (...)
Chegando ao litoral, eram mantidos em aldeias especiais enquanto aguardavam o momento de venda para os europeus. Nesse intervalo - que podia durar alguns meses -, trabalhavam para os grandes senhores locais.
Por fim, os escravos eram conduzidos a uma grande praça e vendidos aos traficantes europeus. Completamente nus, eram examinados pelos cirurgiões. Braços e pernas com defeitos, falta de dentes, problemas de visão, mais de 35 anos, tudo era avaliado, e os que apresentassem essas características eram rejeitados e devolvidos aos corretores, que os vendiam, então, aos grandes senhores africanos a preços reduzidos. Os que passavam nessa inspeção eram marcados com ferro em brasa e recolhidos aos fortes europeus enquanto aguardavam a chegada dos navios negreiros.
(Adaptado de: DREGUER, Ricardo e TOLEDO, Eliete. A afirmação europeia: séculosXVII e XVIII. São Paulo:Atual,2000 (Coleção história: cotidiano e mentalidades)


                                                            

Após a leitura do texto e observação das imagens, selecione trechos do texto para utilizá-los como legendas das imagens.


Atividade 4 -  Por dentro de um navio negreiro


As figuras 1 e 2 retratam projetos da disposição interna de um navio negreiro, segundo relatório inglês de 1815.
                                                              FIGURA 1






                                                              Figura 2


                                                         Texto 1

            Os navios chamados tumbeiros (túmulos marítimos) transportavam de cem a quatrocentos cativos, acorrentados, dois a dois, nos porões, numa viagem que se estendia de trinta a sessenta dias. Até os primeiros anos do século XVIII, cerca de 20% dos cativos morriam na travessia, cometendo suicídio, sucumbindo ao “banzo” (tristeza) ou atacados por doenças, como disenteria, escorbuto, sarampo, varíola e sarna.
KOK, Glória Porto.A escravidão no Brasil colonial.São Paulo:Saraiva,2012

                                                                          Texto 2
Para economia de espaço os negros eram transportados sentados. (...)
De meados do século XVII em diante os grandes veleiros da época passaram a alojar homens, mulheres e crianças em distintos patamares.
Sabe-se, igualmente, que os cativos viajavam assentados em filas paralelas, de uma à outra extremidade de cada cobertura. Ao se deitarem para dormir, curvavam-se para trás, depondo a cabeça sobre o colo dos que os seguiam imediatamente.
Os esforços eram no sentido de obter "peças de escravos", selecioná-las por estatura, idade, sexo e vigor, marcá-las com o ferrete e mantê-las com saúde até aos embarques via Novo Mundo. Na marcação das "peças", como se tratasse de animais ou de simples objetos, untavam-lhe primeiro com sebo o local a receber o ferrete, geralmente no braço, no estômago e mesmo no rosto.
Nada menos que três naus conduziram cada uma acima de 1000 cabeças. Só a de nome Na. Sra. do Popolo levou 1079. Mas as desvantagens também se fizeram sentir, porque o veículo (navio) ficou mais pesado, menos controlável, menos obediente ao leme, mais sujeito aos vendavais e mais atingível pelos corsários. Nestas ocasiões imprevisíveis, o recurso consistia em atirar ao oceano valiosas porções do carregamento (dos escravos).
Somente João Soeiro empregava no tráfico legal, como no sub-reptício, mais de 30 navios transportadores. (...)"

a) Observando as imagens acima o que você pode concluir sobre a quantidade de negros escravos que eram embarcados nos navios negreiros na África com destino aos portos da América?
b) Quais eram os interesses envolvidos nesse comércio que justificam o transporte de escravos na situação observada na questão anterior?
c) Os textos 1 e 2 apontam algumas razões que explicam o alto número de mortos durante a travessia do Atlântico nos navios negreiros. Identifique-as.

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